Como é hábito, fizemos a análise global do nosso aproveitamento no decorrer do 1.º período.
Demos conta que aqueles que se aplicaram e mantiveram rigor e disciplina no trabalho desenvolvido, tiveram melhoria nos resultados.
Infelizmente, há meninos que continuam a ser muito pouco responsáveis para a escola e para as aprendizagens.
Seria fundamental que, alunos e pais/encarregados de educação percebessem que o 1.º ciclo, aquele ciclo que nos dá as bases para a vida escolar, está a acabar e, a continuar com um atitude de desinteresse, vão propiciar um desenvolvimento desadequado, logo, um desnível e consequente frustração a curto prazo...
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Atenção Pais:
- Introduzi informática direccionada e orientada, não estava no currículo, dei-lhes mais essa ferramenta, agora, deve ser orientada por vós... o computador deve servir para aprender e ajudar a crescer. Infelizmente, alguns alunos estão a perder muito tempo no computador, de forma pouco controlada e isso nota-se. Alguns alunos ficaram de me enviar trabalho sistemático de recuperação, mais propriamente textos escritos, dadas as suas dificuldades especificas, no entanto, foram entregues 1 ou 2 trabalhos desde o ano transacto, sabendo eu que passam o tempo no computador (facebook, etc)... (DÁ QUE PENSAR)!!!
- O que queremos para os nossos filhos? Seres sociais ou seres virtuais? Queremos filhos com medo de enfrentar o mundo, que tenham prazer de estar fechados e olhar para um mundo virtual e descontrolado? Ou queremos ter filhos felizes, plenos, interventivos, preparados para enfrentar os problemas, tento vontade dos ultrapassar?
- A Melhor Escola dos Filhos, é a casa dos Pais!!! Gostaria muito que algumas pessoas percebessem esta frase, pois, enquanto estiverem à espera que a escola resolva um problema que não é dela, os vossos filhos vão ficando fragilizados! A escola deve formar, a família deve educar, eu tento ir um pouco mais além...
- Criança sem normas e sem disciplina, como será o seu futuro?
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Educar é talvez o acto mais difícil que poderemos fazer...
Educar é talvez o acto mais difícil que poderemos fazer...
mas, se não tentarmos!
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"A nossa geração quis dar o melhor para as crianças e os jovens. Sonhamos grandes sonhos para eles. Procuramos dar os melhores brinquedos, roupas, passeios e escolas. Não queríamos que eles andassem à chuva, se magoassem nas ruas, se ferissem com os brinquedos caseiros e vivessem as dificuldades pelas quais passamos.
Colocamos uma televisão na sala. Alguns pais, com mais recursos, colocaram uma televisão e um computador no quarto de cada filho. Outros encheram seus filhos de atividades, matriculando-os em cursos de inglês, computação, música.
Tiveram uma excelente intenção, só não sabiam que as crianças precisavam ter infância, que necessitavam inventar, correr riscos, frustrar-se, ter tempo para brincar e se encantar com a vida. Não imaginavam o quanto a criatividade, a felicidade, a ousadia e a segurança do adulto dependiam das matrizes da memória e da energia emocional da criança. Não compreenderam que a TV, os brinquedos manufaturados, a Internet e o excesso de atividades obstruíam a infância dos seus filhos.
Criamos um mundo artificial para as crianças e pagamos um preço caríssimo. Produzimos sérias consequências no território da emoção, no anfiteatro dos pensamentos e no solo da memória deles.
Vejamos algumas consequências.
Bloqueio da inteligência das crianças e adolescentes.
Esperávamos que no século XXI os jovens fossem solidários, empreendedores e amassem a arte de pensar. Mas muitos vivem alienados, não pensam no futuro, não têm garra e projetos de vida.
Imaginávamos que, pelo fato de aprendermos línguas na escola e vivermos espremidos nos elevadores, no local de trabalho e nos clubes, a solidão seria resolvida. Mas as pessoas não aprenderam a falar de si mesmas, têm medo de se expor, vivem represadas em seu próprio mundo. Pais e filhos vivem ilhados, raramente choram juntos e comentam sobre seus sonhos, mágoas, alegrias, frustrações.
Na escola, a situação é pior. Professores e alunos vivem juntos durante anos dentro da sala de aula, mas são estranhos uns para os outros. Eles se escondem atrás dos livros, das apostilas, dos computadores. A culpa é dos ilustres professores? Não! A culpa, como veremos, é do sistema educacional doentio que se arrasta por séculos.
As crianças e os jovens aprendem a lidar com fatos lógicos, mas não sabem lidar com fracassos e falhas. Aprendem a resolver problemas matemáticos, mas não sabem resolver seus conflitos existenciais. São treinados para fazer cálculos e acertá-los, mas a vida é cheia de contradições, as questões emocionais não podem ser calculadas, nem têm conta exata.
Os jovens são preparados para lidar com decepções? Não! Eles são treinados apenas para o sucesso. Viver sem problemas é impossível. O sofrimento nos constrói ou nos destrói. Devemos usar o sofrimento para construir a sabedoria. Mas quem se importa com a sabedoria na era da informática?"
Augusto Cury, Pais Brilhantes, Alunos Fascinantes
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Abro o tema para reflexão e discussão, gostaria de obter feedback!
